Como fazer uma festa de 1 ano para que o bebê realmente aproveite? Parte I

A decisão de fazer a festa de 1 ano, lá em casa, oscilou muito! Uma hora, decidíamos fazer; depois, iríamos viajar; depois de 5 minutos, desistíamos de tudo…  E assim foi até os últimos 30 dias, quando batemos o martelo: “habemus” festa!
Quando tocava no assunto, em família ou entre amigos íntimos, escutava os mais contraditórios palpites, mas o consenso era: festa de 1 ano é para os pais e não para o bebê!
Confesso: acredito que os pais também mereçam festa, algo como uma comemoração por termos sobrevivido a um ano de tantas mudanças (rsrs)! Fora isso, o tal consenso estava me arrastando: fui em várias festinhas de 1 ano e, realmente, parecia que somente os pais se divertiam (quando não estavam estressados servindo mesas!). Bom, é óbvio que se os pais estão estressados, os bebês também estão ou ficarão! Ainda mais quando não podem comer o que é servido, não podem brincar como o de costume, passam de colo em colo, estão vestindo uma roupa incômoda, se assustam com a gritaria, ficam agitados e com sono…
Isso tudo era o que eu não queria! Você deve estar se perguntando: mas o que você queria? Queria um momento íntimo, entre familiares e amigos mais chegados, em que pudéssemos comemorar de maneira divertida, mas que também fosse própria para um bebê de 12 meses.
E, passada a festa, posso garantir para vocês: sim, é possível fazer uma festa em que o dono dela – o bebê – pode brincar, comer saudavelmente e o melhor, sem estresse!
Para que isso ocorra, só tem um jeito: planejamento! Sim, é preciso colocar no papel todas as tuas ideias e vontades e tentar cruzá-las com as necessidades do bebê! Vale lembrar que as necessidades dos bebês devem prevalecer sempre!
Penso que um bom começo para o planejamento da festa é delimitar o número de convidados. Apesar de inicial, é uma das fases mais difíceis – cortar pessoas queridas nem sempre é fácil. Lá em casa, usamos a seguinte “régua de corte”: a pessoa conhece o bebê? Foi visitá-lo neste 1 ano? Caso não, era um sério candidato ao corte!
Após essa etapa, foi a vez de encontrar o lugar ideal para a festa sonhada! Este passo me fez quase desistir, porque eu estava fugindo dos buffets de festas infantis, como diabo foge da cruz! Que horror, né? Penso que buffets são opções mais cômodas e práticas, mas não combinavam em nada com o estilo da festa que queríamos: uma festa sustentável, saudável e brincante! Optamos por realizar a festa em um clube – com um gramado incrível – bem pertinho de casa.
(Caso sua opção seja um buffet de festa infantil, sugiro que sua escolha seja guiada para um espaço em que não tenham muitos brinquedos eletrônicos que piscam, tremem e fazem barulho. Em um primeiro momento, esses brinquedos parecem distrair a garotada, mas, na verdade, eles agitam bebês, crianças e adultos!)
Outro aspecto essencial para decisão dos passos seguintes é a decoração/temática. Eu a-d-o-r-o esta parte, a-m-o colocar a mão na massa, decoração no estilo DIY (Do It Yourself, ou seja, faça você mesmo), pensar em todos os detalhes! Mas desta vez sabia que seria diferente, afinal, além do trabalho, empresa, casa, filha mais velha e preparativos do aniversário, eu tinha uma bebê para dar conta! A minha saída foi pedir um help, essencial, para uma amiga que também adora decoração, festas e inventar artes: a queridíssima e power criativa, Renata! Foi muito bacana e divertido planejar todos os detalhes com ela <3!!! E a parte de papelaria, que fez toda a diferença na Feira da Malu, foi criação de outra baita profissional: a Daniele Paiva.
Ah! Uma dica fundamental, ainda sobre decoração: ela deve ser guiada pelo interesse do bebê! Então, pense em algo que o bebê gosta muito! Pensou? Esse elemento pode ser usado como foco da decoração. Em nosso caso, o que a nossa bebê mais gosta é de comer frutas! Para você ter uma ideia, a palavra UVA, lá em casa, é proibida! Para mencionar a dita fruta, usamos o método da silabação (U-V-A), assim, a pequena não entra em desespero, caso não a ganhe! Por conta dessa paixão, decidimos que a temática da festa seria “Feira da Maluzinha”!
O legal de uma decoração em que o bebê se identifica é que isso gera confiança e segurança, o primeiro passo para ele aproveitar muitão a própria festa!
Vou contar, em outro post, algumas dicas de outros detalhes que fazem a diferença para que o bebê também aproveite o festerê! Ah! Para aguçar a tua curiosidade, vou deixar algumas fotinhas de uns detalhes da Feira da Maluzinha!